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ANÁLISE DE DRIVER 2: THE WHEELMAN IS BACK

Driver 2:The Wheelman is Back

★★★★
Tipo:Jogo
Ano:2000
Gênero:Ação/Perseguição/Condução/Mundo Aberto
Produtora:Reflections Interactive
Formato:2 CD-ROMs
Observações:--
Driver 2: The Wheelman is Back é um jogo de ação e mundo aberto lançado para Playstation em 2000 pela Reflections Interactive

Novamente o jogador assume a pele de John Tanner, um policial disfarçado, que tem a missão de fazer diversas missões de caráter duvidoso para punir os criminosos sem ser descoberto.

Apesar da campanha do jogo em si não ser tão longa, o mesmo na época acompanhava 2 cd-roms. Muito mais pelo tamanho e detalhamento das 4 cidades em que se passa o jogo do que necessariamente pela campanha.

Agora, finalmente o personagem principal podia sair do carro para pegar outro veículo, mas continua não conseguindo atropelar os pedestres. Driver sempre teve esse lado muito mais politicamente correto que a série GTA, e olhe, por mais que eu não goste de politicamente correto, isso, na época não era um defeito porque o jogo conseguia ser bom e divertido.

Infelizmente, apesar de ter sido o jogo que fez a Rockstar mudar o estilo do GTA de sua visão helicóptero para um mundo aberto em 3D, reconheço que DRIVER 2 envelheceu mal por uma série de motivos que pretendo listar agora.

Apesar de poder roubar outros carros, a função do jogador a pé limita-se a isso ou abrir portas e portões ou armar explosivos em algumas missões. Fora que, não sei se é o fato de estar emulando esse jogo 21 anos depois do lançamento, mas, os controles do personagem a pé são horríveis. Teria de jogar num Playstation 1 pra confirmar se realmente envelheceu mal a gameplay do personagem a pé ou se jogando num Playstation original é menos frustrante.

As missões muitas vezes, ainda mais hoje em dia , onde os jogos de mundo aberto deram um tremendo salto tecnológico e também evolutivo no que tange a gameplay a a própria interação dos personagens com esse mundo em si, e aqui eu falo não só de Grand Theft Auto mas também de jogos com outras temáticas, como a série Assassin's Creed por exemplo, acabam sendo extremamente repetitiva, na qual temos que perseguir e destruir outros carros ou escaparmos de ser destruídos pelos veículos da polícia ou de mafiosos diversos ou termos de correr contra o tempo para chegar em determinado local no mapa.

Aliás a forma de consultar o mapa foi outra coisa que envelheceu mal, já que hoje em dia qualquer jogo de mundo aberto traz uma opção de GPS indicando o melhor caminho para chegar ao destino sem ter que ficar pausando o jogo toda hora para consultar isso.

Apesar de serem quatro cidades , o jogo em si apresenta menos de 40 missões. No entanto, o número de horas para se zerar o jogo vai depender do número de vezes que o jogador vai ter que repetir determinada missão. O desafio de Driver 2, ainda mais hoje em dia, onde os jogos tem uma pegada muito mais fácil que antigamente, é bastante alto, principalmente em algumas missões bem irritantes como em Havana onde tens que destruir quatro carros num tempo limite de 7 minutos. Não vou dar maiores spoilers, mas quem já jogou essa missão sabe o porquê ela é difícil. No entanto o que faz o jogador fracassar em muitas missões é justamente o limite de tempo. Por isso é meio injusto fazer uma análise desse jogo tantos anos depois. Hoje a gente tem margem de comparação para um monte de outros jogos, só que se for pensar no contexto da época , é um dos melhores jogos do sistema. E na época , era muito divertido. Talvez não tenha envelhecido tão bem para ser jogado hoje, infelizmente.

Os gráficos são muito bons considerando-se que era um jogo de 2000. Driver sempre impressionou pelos gráficos, nessa época da quinta geração de consoles, justiça seja feita.

Outra coisa muito bacana é a retratação das cidades no jogo, para época , grandes e cheias de detalhes , apresentando diversos cartões postais, seja em Havana , com a Plaza de la Revolucion, El Malecon, A Necrópole, Forte de San Carlo, Univerdsidade entre outros sem mencionar também o hotel Luxor em Las Vegas ou a orla do calçadão de Copacabana no Rio de Janeiro.

O jogo retrata quatro cidades em diferentes partes do mundo sendo elas Chicago e Las Vegas nos Estados Unidos e Havana em Cuba e o Rio de Janeiro no Brasil. Em cada país que você está tiveram o cuidado de buscar uma dublagem correspondente ao país no qual está se passando a campanha, assim podemos ouvir os policiais brasileiros dando voz de prisão durante a perseguição e outras instruções.

O jogo apresenta vários modos de jogos e o principal, é o Undercover no qual acompanhamos a campanha principal, mas também há a opção "Take a Ride" para apenas conhecermos melhor cada cidade sem maior compromisso e vasculhar suas ruas e pontos turísticos, embora, mesmo nesse modo a polícia vá te perseguir em algum momento para encher o seu saco. Existem outros modos de jogo também mas que não valem a pena ser aqui mencionados.

Conclusão: Driver 2 é um jogo excelente para sua época e foi responsável por fazer a Rockstar lançar no ano seguinte o GTA 3 com uma perspectiva revolucionária que mudou pra sempre a forma de se fazer e jogar esse tipo de jogo em mundo aberto; infelizmente não é um jogo muito amigável para as novas gerações que já estão acostumadas com tutoriais a toda hora e jogos que só faltam dar a mão pra ajudar o jogador chegar no final da campanha. Não é um jogo pra geração leite com pêra. Por um lado isso é ruim, já que as novas gerações provavelmente não iram se interessar por um jogo que elas considerem ultrapassado. Infelizmente Driver 2 realmente envelheceu mal, mesmo sendo um excelente jogo. Só por isso não ganhou a nota máxima. Valeu.

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